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China e África devem se desenvolver juntos para a prosperidade
2013-03-27 01:19
 

"Habari, habari. Hoje, me sinto muito feliz por estar aqui no Centro Internacional de Conferência de Nyerere para me encontrar com vocês, amigos."

Com cumprimento em suaíli, o presidente chinês, Xi Jinping, iniciou o seu discurso, intitulado "amigo confiável e parceiro sincero", proferido nesta segunda-feira (25) durante visita oficial à Tanzânia. Mesmo sendo a primeira viagem à África após assumir o cargo de presidente, esta já é a sexta vez que Xi visita o continente africano. No discurso, o líder chinês lembrou que as viagens anteriores pela África deixaram impressões profundas de que o continente se desenvolve cada dia mais rápido.

 

O presidente sublinhou ainda que a China e a África são ligadas pelo destino. A expressão é uma definição perfeita para o relacionamento bilateral.

 

Mas por que China e África são ligadas pelo destino? Pois os dois lados têm experiências históricas semelhantes, missões de desenvolvimento iguais e interesses comuns. China e África sofreram com invasões imperialistas e dominação colonial. Ambas lutaram pela libertação nacional e pela independência. A amizade foi criada ao decorrer dessa luta e tornou-se mais sólida. Escolher a África como parada da primeira visita oficial demonstra que a China considera o continente como "um amigo confiável e um parceiro sincero". Hoje em dia, a China está avançando na construção de uma sociedade modestamente confortável. A África, por seu lado, enfrenta problemas de industrialização, diversificação setorial e integração. Além disso, os dois lados compartilham o desejo de atender os interesses dos países em desenvolvimento e estabelecer uma nova ordem internacional mais justa e racional. Esses fatores aproximam a China e a África para enfrentarem as dificuldades e se desenvolverem juntos.

 

Porém, neste contexto, como se realiza a prosperidade conjunta? As quatro palavras, "Real, pragmático, íntimo e sincero", mencionadas no discurso de Xi Jinping, podem servir como uma orientação para aprofundar as relações bilaterais no cenário atual. Por um lado, deve-se fortalecer as cooperações comerciais e alcançar benefícios recíprocos. A 5ª conferência ministerial do Fórum para Cooperação China-Áfirca, ocorrida no ano passado, aprovou vários projetos prioritários para promover colaborações econômicas e comerciais. Em seu discurso, Xi Jinping reafirmou o reforço do investimento na África. As medidas devem injetar mais força ao desenvolvimento de parcerias e trazer mais benefícios aos povos. Por outro lado, deve-se garantir a paz e a segurança para que haja um bom ambiente para a cooperação. Durante a crise da Líbia, no ano passado, a China retirou cerca de 30 mil cidadãos chineses do país. Isso indica que manter a paz na África é manter os interesses da China no exterior. Por último, é preciso impulsionar as coordenações nos assuntos internacionais e regionais para que ambos se apóiem firmemente ao tratarem de questões de interesse vital.

 

A ligação profunda significa prosperidade e prejuízos comuns. Portanto, China e África devem fazer uma ponte entre o desenvolvimento de cada um com a finalidade de prosperar de maneira conjunta.

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